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Werdum acredita em repetir Couture e reconquistar cinturão depois dos 40

Brasileiro enfrenta Derrick Lewis no UFC 216, neste sábado (7)

Engana-se quem pensa que a apertada derrota para Alistair Overeem por decisão majoritária em sua última luta freou o plano de Fabricio Werdum de reconquistar o cinturão dos pesos-pesados do UFC.
Com 40 anos de idade completados no último mês de julho, o brasileiro tem plena confiança de que ainda tem gás no tanque para se tornar campeão novamente e repetir o feito de Randy Couture, único atleta na história da organização a conquistar um título depois dos 40.
“Tenho 40 anos, mas me sinto bem jovem, meu corpo está bem”, disse Werdum em conversa com a reportagem do UFC Brasil, “Nunca tive uma lesão muito grave, e a cabeça está boa também. Me sinto como se tivesse 28, 30 anos”.
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Na verdade, o “Vai Cavalo” não acredita apenas que terá outro title-shot, como acredita que será em breve. Para ele, o próximo adversário de Stipe Miocic sairá ou de seu duelo neste sábado (7) contra Derrick Lewis no UFC 216, ou do confronto entre Overeem e Francis Ngannou, marcado para o UFC 218, em dezembro.
“Como será a luta (contra Derrick) vai ser muito importante; um grande nocaute, uma grande finalização, uma luta boa, que a galera goste e posso lutar pelo título”, analisou, “Do outro lado tem o Overeem e o Francis, que, dependendo do que acontecer, podem lutar pelo título também. Mas acredito que seja eu, pelo fato de ter feito um camp excelente para poder fazer uma grande luta. O mais importante é a vitória, mas se for de forma espetacular, melhor ainda”.

Mas a busca por uma vitória impressionante não significa necessariamente que o brasileiro vá se descuidar e aceitar a luta franca. Ciente de sua superioridade no chão, ele admite que prefere usar seu jiu-jítsu contra o norte-americano, mas mostra que o plano de jogo está bem desenhado em sua cabeça.
“Não vou ter aquele desespero para levar para baixo, mas é claro que, se tiver a oportunidade, vou levar”, disse, “Confio muito na minha parte em pé. Vou fazer bastante movimentação, fazer ele se cansar bastante. Luto onde estiver, mas é claro que se puder levar para baixo sem levar nenhum soco, melhor ainda”.
E antes de chegar às vias de fato, a noite começará com muitas homenagens por parte de Werdum, que preparou uma entrada especial na T-Mobile Arena, em Las Vegas - ao som do hino de seu time, o Grêmio.
“O Grêmio me nomeou como cônsul do clube, um representante internacional. É meu time do coração, desde pequeno eu ia com meu pai ver os jogos no Olímpico, então tive essa oportunidade de homenagear a ‘gauchada’ e também o avô da minha esposa, que faleceu, o seu Alceno”, contou, “Ele era muito fã do Grêmio, tinha o símbolo do time, que é o mosqueteiro, a bandeira do time na fazenda dele em Giruá. Eu tinha uma amizade muito boa com ele, fui há um mês no aniversário de 90 anos dele, então quero fazer essa homenagem a ele também”.
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